domingo, 17 de julho de 2011

Assim como a árvore que nos priva em determinadas estações de doces frutos a vida nos priva de algumas pessoas, amores, conquistas.
Porém no momento certo eles apareceram, e saciam nossa vontade e nos nutrem. Na estação certa.
É necessário apenas paciência.

17/07 ás 22:58

sábado, 9 de julho de 2011

O amor tomou conta de mim?

Já não consigo um dia sequer não pensar
Já não consigo sentir nada igual ou tentar sentir o mesmo por outrem.
Já nem sei se estou sonhando ou se estou acordado.
Já não sei se isto não passa de ilusões e que eu possa estar voando muito alto e não me dar conta que meu tombo será feio, doloroso.

Estou laçado por esta atração, por este sorriso, por este olhar...
por este jeito seu de ser
E o que me resta agora é apenas ajoelhar-me,
Como um corcel que outrora era indomável, frio e que agora está ao chão, dominado completamente domado.

Já não me dou conta que mesmo sem querer estou chamando seu nome.
Atração? Primeira paixão de verdade?

Loucura? Tolice? Ilusão?

Amor?
Reciprocidade?

E ainda me restam dúvidas e mais dúvidas...


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quando não dá para disfarçar mais o amor que se esconde por trás da amizade


E eu que não acredito que amor a primeira vista aconteça, sou agora forçado a assumir que se não foi amor a primeira vista algo muito semelhante aconteceu.
E sua presença acelera meu coração, faz me suar as mãos, e também gaguejar, passam anos e uma amizade que na verdade é amor não dá mais pra aguentar.
Estou saturado, o medo de arriscar me sufoca, este medo é como uma algema na qual as tentativas de fuga ocasionam em um grande aperto.
Felicidade extrema em sua presença, tristeza agonizante em sua ausência.

Mas o medo me afronta, e se na declaração coloco em jogo nossa amizade? suportarei seu distanciamento? seu modo indiferente de me olhar? aí vem a maldita dúvida de sim ou não arriscar.

Mas nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que com frequência poderíamos ganhar pelo simples medo de arriscar. (Shekespeare)

sábado, 18 de junho de 2011

O mundo e seus presentes

Há dias em que nada em nossa vida vai bem, seus sonhos são jogados fora, pessoas nas quais você confiava fielmente lhe traem, você luta muito por algo e no final nada consegue, enfim são as coisas ruins que a vida nos proporciona, e que acredito eu sejam ensinamentos, você vai perdendo e crescendo, evoluindo, aprendendo com os tombos da vida.

Mas felizmente a vida é composta também de coisas boas. Há muito não escrevia no blog, talvez por falta de tempo e até inspirações, e o mesmo estava cheio de pensamentos mórbidos, tristes, então parei um tempo hoje e resolvi analisar os acontecimentos que vinham ocorrido em minha vida de um tempo pra cá e resolvi compartilhar. Foram muitas dificuldades, mas que no final me revelaram grandes conquistas, grande felicidade.

Conheci um amigo muito humano, de grande coração, me encho de alegria ao lembrar dele, um exemplo de vida e um exemplo de caráter, com uma história de vida semelhante a minha. Encontrei uma grande mente, um cara brilhante. É muito bom saber que neste mundo cheio de ganancia, consumismo exagerado, desastres ambientais e conflitos civis, ainda podemos encontrar pessoas especiais e de coração tão bom como ele. Espero que algum de vocês já tenham encontrado alguém assim como eu o encontrei e se não encontraram ainda, desejo fortemente que encontrem, ele é aquele que através de um sorriso lhe transmite muita paz, confiança e que lhe diz sempre: Estou aqui pra lhe ajudar! Justo numa fase em que nada vai bem em sua vida.
Ao longo desses dias venho adquirindo muito conhecimento com este cara, tanto em minha vida acadêmica quanto na vida pessoal, essas ajudas são tão gratificantes, seus dias são mais alegres, e desperta em você aquele desejo enorme de gratidão, e você adquire este desejo como uma missão, na qual seu papel é um dia se preparar para dar a mão a esse amigo e lhe retribuir toda ajuda e carinho que lhe foi passada.

São os presentes da vida. Os amigos, pessoas que surgem em nossas vida do nada mas que marcam eternamente nossos corações, os capazes por nossos dias de alegria, ensinamentos, grandes alegrias passadas em pequenos gestos, a família na qual nos permitiram escolher, aqueles que nos fazem muito, muito mesmo e simplesmente nada pedem em troca.

O destino está prestes a nos separar e algo intrínseco em mim me diz que devo antes da partida abrir meu coração, antes que seja tarde demais e que nada seja dito, talvez nem seja necessário falar a ele o que sinto, talvez meus olhares e gestos revelem este carinho, porém é necessário arriscar.


sábado, 20 de março de 2010

Amor


Amor não se deduz, não se explica...simplesmente se pratica.

Eu sei, você sabe, qualquer pessoa mediamente inteligente sabe, que o homem foi criado para amar e ser amado. E é preciso estar muito ferido e machucado por dentro para negar que o amor exista ou seja possível. No geral e no comum, as pessoas aceitam e procuram o amor, acreditando nele e sentindo sua presença inegável ao seu redor. A graça de uma criança, o carinho de um filho, a meiguice dos pais, o beijo em família, o riso e as lágrimas de emoção, o perdão, a paciência de quem ensina pela centésima vez, um carinho, um silêncio de quem entende...Há tantas coisas apontando em direção ao amor, que só a cegueira de quem está enfermo e ferido negaria tal mistério.

Dom inexplicável da vida, é nela que o amor emerge como parcela do infinito. Mil definições não seriam o bastante para trazer mais perto de nossa compreensão este mistério tão acessível e contudo tão inexplicável. O homem nasce, cresce, vive e morre buscando amar e ser amado, e durante este percurso consegue apenas assimilar, se tanto consegue, porque definir e explicar o que seja o amor? ninguém jamais conseguiu em plenitude. Nem Sócrates, nem Tómas de Aquino, nem Platão, nem Aristóteles, nem Pascal, nem Maritain, nem sábio algum definiu a contento o que é este sentimento profundamente divino e profundamente humano que está em cada ser pensante que vem a este mundo. O único que poderia dar tal definição satisfatória não se ocupou disso.

Se lhe perguntassem qual o gosto de uma laranja, você conseguiria descrevê-lo? Se lhe perguntassem qual o som de um violino, você conseguiria explica-lo por escrito? Se lhe pedisse para mostrar o perfume de uma rosa, você teria condições de fazê-lo? Então, não tem também condições de definir ou explicar este sentimento que se chama amor.